Uma das evidências de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus é o fato de ter o direito de escolha. Deus poderia ter criado o homem como um ser que nunca teria o poder para mudar o seu destino, programado para uma existência sem surpresas, sem sonhos ou conquistas. Porém, este não seria mais do que uma criatura manipulada e descartável. Nunca foi a intenção do Criador criar um mero fantoche.
O Criador idealizou e gerou, dentro de si mesmo, alguém como ele, com a liberdade e a responsabilidade de escolher. Mais que isto, com a responsabilidade sobre a consequência por cada escolha.
O próprio Deus utilizou o poder de escolha ao gerar o homem. Imediatamente fez conhecido a este homem a mesma responsabilidade: escolher continuar habitando com ele, em parceria, como um príncipe sobre a criação, ou eleger um outro estilo de vida aparentemente atraente, no entanto, irresponsável e letal – submissão à suficiência de Deus, ou independência e autossuficiência.
A humanidade estava sendo incumbida de um poder capaz de criar ou destruir. Deus colocou o homem em pé de igualdade consigo, ao doar a capacidade de escolha.
E a percepção da realidade do livre-arbítrio é capaz de mudar o rumo da existência. O poder de escolha nos possibilita vencer a tentação e as adversidades, transpondo os obstáculos das circunstâncias, ou render-nos à derrota, transferindo a culpa do fracasso para outro.
Manassés Guerra
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