A adoração a Deus é a sua presença e o seu reino em manifestação na Terra, através da nossa existência. Você desempenha a adoração, no entanto, nele se origina a inspiração que capacita você para adorá-lo. A vida de adoração identifica o filho com o seu Pai. Não por se tratar de uma vida religiosa, e sim, que experimenta a liberdade de uma comunhão recíproca com Deus. Isto não se resume às músicas que cantamos para ele, ou aos nossos momentos de oração apenas, mas também, à nossa conduta para com as pessoas.
“Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu digo a vocês não as digo por mim mesmo, mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” (João 14.10,23).
A adoração se consolida quando damos meios a Deus para ele interferir neste mundo – através da fé na sua Palavra e da nossa comunhão com a sua presença, da nossa vida de oração e do desenvolvimento do nosso propósito e ministério, ou seja, também o governo sobre a terra e o servir às pessoas. A adoração, portanto, é concebida por meio da revelação que temos de Deus e do relacionamento com ele a partir desta revelação. Assim, revelação e relacionamento, geram adoração.
“Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4.24).
“Vocês, porém, não estão na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Romanos 8:9).
Jesus nos deixou um ensinamento claro sobre adoração. Ele nos ensinou que é impossível se tornar um adorador sem entender quem é Deus. Isto porque fomos criados à sua imagem e semelhança. Assim, precisamos saber quem ele é, e descobriremos quem somos nós.
Na Antiga Aliança o homem não conseguia viver a verdadeira adoração, porque não podia ter a revelação de quem Deus verdadeiramente é. Um relacionamento genuíno, portanto, tornava-se impraticável. Na nova aliança, um novo espírito e os olhos espirituais iluminados pelo nosso Salvador, nos insere na verdadeira adoração. Deus é Espírito, disse Jesus. Logo, não podemos, jamais, nos relacionar com Deus como nos relacionamos com outros seres humanos, a partir dos sentidos da alma e do corpo. Os verdadeiros adoradores, revelou o Mestre, adoram ao Pai em espírito e em verdade.
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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