“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de
Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.”
Filipenses 4.6
Há um tipo de atitude que confessa e desfruta a realidade da redenção. A ação de agradecer o que somos em Cristo, confessando a sua Palavra – gratidão, ações de graças. Afinal, a nossa restauração ao plano original de Deus é uma realidade em nosso espírito e na nossa vida, a partir das regiões celestiais. Uma realidade que não vemos e nem percebemos no âmbito dos sentidos, mas é um fato incontestável. O justo vive pela fé, respaldado pelos céus.
“Todavia, o meu justo viverá pela fé se retroceder,
nele não se compraz a minha alma.”.
Hebreus 10.38
O homem imagem de Deus foi concebido como uma criação da fé. Quando Jesus falou à figueira “Nunca jamais coma alguém fruto de ti!” (Marcos 11.14) e os seus discípulos viram acontecer assim como Ele falara, Jesus explicou dizendo: “Tende fé em Deus.” Era como se Ele estivesse dizendo: “Acreditem que Deus acredita em vocês, e que vocês têm a capacidade de ser o que ele disse que vocês seriam. Falem crendo no que falam e vai acontecer.”
Jesus era a representação do Adão perfeito – nas palavras do apóstolo Paulo, o ultimo Adão (1 Coríntios 15.45). Era tão natural para Jesus agir em fé, como o é para Deus, o Pai. A vida de adoração em perfeita harmonia com Deus que Jesus encarnava só era possível por meio da sua fé, que explorava a realidade espiritual em seu interior e a manifestava como evidência visível: “Tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo.” (Mateus 11.36).
Jesus estava certo que toda a abundância do Pai lhe pertencia e que, mesmo diante da insuficiência, ele poderia ser imediatamente suprido pela inesgotável abundância dos céus. Ele entendia que a sua suficiência e segurança estavam no Pai. Assim, ações de graças significa você reconhecer com todo o seu ser que a realidade espiritual em Cristo é superior à realidade natural e dos sentidos. A mente, as emoções e todo nosso ser dão voz à verdade inabalável da Palavra quando cremos e damos graças.
Louvor e ações de graças exteriorizam a nossa posição de “assentados nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 2.6) e neutralizam a anormalidade do comportamento carnal, tornando evidente o espírito nascido de novo. Isto quer dizer reconhecer que o Pai nos recebe como filhos amados, e ouve a nossa oração com o “sim” e o “amém” para todas as promessas que já tornou nossas no Filho.
“Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.”
Colossenses 4.2
Extraído do livro “O DESVENDAR DA ADORAÇÃO” | Manassés Guerra
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