Um líder falou certa vez sobre um dos seus gerentes: “Ele era muito bom mas, depois de várias promoções, a carreira dele se tornou questionável. O motivo disso foi que, em todas as nossas reuniões de avaliação das quais ele participava, tínhamos que bombardeá-lo com bastante perguntas para que conseguíssemos descobrir o que realmente estava acontecendo. E, mesmo assim, tínhamos a impressão de que ele não estava contando toda história. Tudo que conseguíamos dele eram pigarros e gaguejos, para depois escutar algo do tipo: “Está tudo bem agora” ou “Está tudo sob controle”. E este é o conselho que ele dar: “Não obrigue seu líder a fazer perguntas perfeitas para conseguir que você lhe dê informações. Se você quiser sobressair-se pelo seu caráter abra-se e exponha-lhes a realidade sem meias palavras”. Nathaniel Hawthorne disse: “Nenhum homem pode apresentar uma face para si mesmo e outra para a multidão por um período considerável sem acabar na dúvida de qual delas é a verdadeira.”
Stephen R. Covey, no seu livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” faz uma abordagem sobre a “A Ética do Caráter” e a “Ética da Personalidade”. Vejamos: “…Comecei a sentir cada vez mais que grande parte da literatura dos últimos 50 anos era superficial. Estava repleta de aparências, técnicas e soluções rápidas – band-aids e aspirinas sociais paliativos – para os problemas agudos que, de vez em quando, até pareciam resolvê-los temporariamente, mas deixavam intocados os problemas crônicos. Em um contraste marcante, a literatura dos primeiros 150 anos mais ou menos, era focada no que se poderia chamar de “Ética do Caráter”, considerada a base do sucesso – integridade, humildade, fidelidade, temperança, coragem, justiça, paciência, diligência, simplicidade, modéstia e a Regra de Ouro (fazer aos outros o que desejamos que nos façam). A ética do caráter ensina que existem princípios básicos para uma vida proveitosa, e que as pessoas só experimentam o verdadeiro sucesso e a felicidade duradoura quando aprendem a integrar estes princípios a seu caráter. Pouco depois da Primeira Guerra Mundial, a visão básica do sucesso deslocou-se da Ética do Caráter para o que se poderia chamar de Ética da Personalidade. O sucesso tornou-se mais uma decorrência da personalidade, da imagem pública, das atitudes e dos comportamentos, das habilidade e das técnicas. Habilidades de comunicação e atitudes positivas…”
Um caráter sólido, constituído por princípios imutáveis, torna-se a referência que serve como modelo diante das decisões que envolvem a maximização dos nossos talentos, da nossa personalidade e do nosso tempo. Um pensador disse certa vez: “Não há nenhuma quantidade de aprovação externa que pode desfazer o zumbido constante de críticas internas.” O que estiver regendo a nossa vida será a fonte de nossa orientação, sabedoria e poder. Portanto, torna-se indispensável dialogar com você mesmo e com a sua própria consciência. Jerry Bridges refere-se a isso como “pregar o evangelho a você mesmo.” Assim, uma missão pessoal é a expressão da constituição de um indivíduo. Assim, uma missão pessoal baseada em princípios corretos será o fundamento para a tomada de decisões importantes e decisivas na vida.
Extraído do livro “LÍDER PARA VOAR” | Manassés Guerra
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