Em Cristo, a existência do homem foi restaurada, tanto para a era presente quanto vindoura. Seremos galardoados pela fidelidade em multiplicar o potencial do Criador, representando legitimamente o seu reino de amor, abençoando o mundo e o adorando.
No entanto, se falharmos, podemos ir para a próxima fase como indignos. Filhos de Deus, justos, mas indignos do governo que o Senhor vai confiar àqueles que foram responsáveis com tudo o que receberam de Deus na Terra. Na parábola dos talentos Jesus expôs uma revelação sobre este assunto que pode nos ajudar:
“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e a outro deu um, de acordo com a capacidade de cada um deles; e então partiu.” (Mateus 25.14,15).
Deus não chama pessoa alguma para desenvolver uma tarefa sem que tenha depositado dentro dela a capacidade para este fim. Ele também dá uma visão, para o desempenho da missão, que corresponda ao potencial compartilhado por ele. Percebo cristãos desvalorizando a si mesmos, ignorando o potencial latente em seus corações, voltando a atenção para a vocação e resultados de outros. Dessa forma, deixam de maximizar o seu chamado, apenas admirando o chamado de outros. O Reino não funciona assim. A recompensa vem de acordo com a fidelidade para com a responsabilidade que o Criador confiou a cada um. Eu e você só temos de maximizar os tesouros divinos que recebemos, sem jamais subestima-los, como mordomos fiéis.
“O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.” (Mateus 25.16-29).
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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