O espírito humano é poderoso. É fruto do sopro divino e tem informações e percepções magníficas sobre Deus. No entanto, sofre com a escravidão e padece a opressão que domina a mente dos homens e contamina todo o ser. O Criador fez o homem sua imagem e semelhança e compartilhou com ele o seu caráter e natureza. Portanto, o qualificou para estar diante de sua presença sem medo, culpa ou condenação.
A base vital para o filho de Deus é a consciência de justiça. Ou seja, o homem foi criado para a comunhão com a luz, para habitar e comungar com o amor e a santidade, no ambiente de alegria da presença do Pai. Dessa forma, jamais teríamos que nos sentir indignos ou inferiorizados.
O Criador desejou guiar a nossa vida com a sua sabedoria, sob o governo da consciência de justiça. A consciência é a voz, a orientação para a vida que o espírito humano recebe de Deus e compartilha com a mente e vontade, para decidirmos certo. No plano divino, a consciência deveria ser o princípio da inteligência espiritual.
“Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida. O espírito
do homem é a lâmpada do SENHOR, e vasculha cada parte do seu ser.” (Provérbios 4:23 e 20.27 – NVI).
“Mantendo a fé e a boa consciência…” (1 Timóteo 1.19).
Contudo, o conhecimento e a participação da natureza do mal, por parte de Adão, subestimou e quebrou a autoridade da consciência de justiça. O homem transgrediu a voz do seu espírito, onde morava a própria vida de Deus, e o pecado contaminou a alma e o espírito.
É notável que as pessoas têm uma consciência de pecado altamente desenvolvida, um senso de indignidade que as domina, de culpa, de inferioridade, de derrota e de fraqueza. O senso de condenação tem dado ao homem um complexo de inferioridade que o faz medroso. Esta consciência de pecado o mantém aprisionado em grilhões. É roubada a fé em Deus e na Palavra. A fé em si mesmo e no seu semelhante.
A falta da consciência de justiça conduz o indivíduo a justificar-se em obras e sacrifícios. Então ele é derrotado pelo medo e indignidade. Se uma pessoa não tem consciência de justiça, procura estar a todo o momento pedindo perdão a Deus, procurando pecado em si mesmo. Ele acha que não tem o direito de se aproximar do Pai. Ele se julga indigno de orar e ter as suas orações respondidas. Ele não tem ousadia para representar o céu na Terra. O nosso coração clama pela nova criação. O espirito criado imagem e semelhança de Deus necessita da verdadeira luz – conhecimento – daquele que o criou e do seu propósito existencial.
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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