“Depois de dizer isto, Marta foi chamar Maria, a sua irmã, e lhe disse em particular: O Mestre chegou e está chamando você. Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi até ele… Quando Maria chegou ao lugar onde Jesus estava, ao vê-lo, lançou-se aos seus pés, dizendo: Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido. Quando Jesus viu que ela chorava, e que os judeus que a acompanhavam também choravam, agitou-se no espírito e se comoveu.” (João 11.20,28,29,32 e 33).
A atitude de Maria atraiu a atenção de Jesus. Não simplesmente o seu choro, ou o fato de ter se lançado aos seus pés, mas a sua ação, com poucas palavras, fruto da revelação que ela tinha sobre o Senhor. É como se Marta estivesse dizendo: “Jesus, você não estava aqui e nada mais pode ser feito.” Maria, no entanto, com a sua atitude dizia: “Senhor, se você estivesse aqui, ele não teria morrido, mas, que bom que o Senhor chegou!”
A revelação de Deus, ensinada pelo Espírito de Cristo em nosso espírito e entendida pela nossa mente, bem como o relacionamento segundo esta revelação, direciona a vida humana a prostrar-se em adoração. Um estilo de vida adorador e não apenas gestos ou atitudes premeditados, ou a busca desesperada somente quando as coisas desandam, sem um envolvimento completo. Adoração envolve a entrega da sua vida àquele que a criou, com revelação, para um relacionamento perfeito.
Recebemos a promessa de que a terra será preenchida do conhecimento e da glória de Deus, como as águas cobrem o mar. O projeto já iniciou na ressurreição de Jesus – esse é o ponto de partida. E para antecipar o mundo novo que vem, recebemos o Espírito Santo, que nos capacita na tarefa de dar os passos na nova criação. Portanto, devemos viver como luz no meio das trevas, como pessoas da ressurreição em um ambiente permeado pela morte. Para isso, devemos nutrir a vida cristã por meio de uma vida cheia do Espírito Santo e da Palavra.
Ao criar o homem o Pai se referiu a ele como “sua imagem e semelhança” e a sua exigência imediata não foi “estou aqui apenas esperando que você se ajoelhe e me adore em reverência”. De fato, as palavras que exprimem a expectativa do Criador para com a sua criação nem parecem muito religiosas: “Governe! Domine!”. Mas, resumem a essência da intenção de Deus: “Você é a manifestação física dos céus, da minha presença e da minha influência”.
A vida de louvor e adoração é verdadeiramente um relacionamento. Não se trata de uma parte de nós em um lugar à parte. É todo o nosso ser refletindo o que ele é para nós e em nós. É a nossa existência como continuidade da existência dele.
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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