O apóstolo Paulo deixa bem claro: “Se aquilo que alguém edificou sobre o fundamento permanecer, esse receberá recompensa.” (1 Coríntios 3.14). Jesus vai recompensar os resultados que você produzir a partir da própria capacidade divina.
Paulo também esclarece: “Se a obra de alguém se queimar, esse sofrerá dano. Porém ele mesmo será salvo, mas como que através do fogo”. Ou seja, se uma pessoa receber do Senhor reprovação com relação à obra que realizou em sua vida terrena, embora não perca a salvação, todavia será condenada pela vontade soberana de Deus, que porá à prova o material utilizado na construção da obra: “E, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, a obra de cada um se tornará manifesta, pois o Dia a demonstrará. Porque será revelada pelo fogo, e o fogo provará qual é a obra de cada um.” (v. 12 e 13). Neste caso, esta pessoa sofrerá o dano de ter investido tempo, potencial e recursos, inutilmente, pois não seguiu o propósito e as intenções de Deus, no coração.
Ouvi alguém dizer: “Não ligo muito se vou ser ou não recompensado. O que importa é que a minha eternidade está garantida! Eu não vou perder a minha salvação. E isso é o que importa.” Mas talvez você pense diferente quando estiver, finalmente, face-a-face com o Senhor.
Isso me faz lembrar um filme americano de 1993 chamado A Lista de Schindler. O filme é sobre um empresário alemão chamado Oskar Schindler, que salvou a vida de mais de mil judeus durante o Holocausto, ao empregá-los em seu empreendimento. Schindler, em 1939, adquiriu uma fábrica para produzir panelas para o exercito alemão. Ao abrir o negócio, contratou judeus poloneses ao invés de poloneses católicos, por serem mais baratos, e os poupou de serem transportados para campos de concentração e de serem mortos.
O tempo passa e Schindler tenta salvar o maior número possível de vidas. Ele faz uma lista de trabalhadores que serão mantidos longe dos trens para Auschwitz. Um lugar na lista de Schindler significava a única chance de sobrevivência para um prisioneiro judeu. E para manter seus trabalhadores vivos, ele gastou sua fortuna subornando oficiais nazistas e comprando produtos de outras companhias. Seu dinheiro acaba quase ao mesmo tempo que o exército alemão se rende, encerrando a guerra.
Schindler teve que fugir. Antes, porém, de ir embora, seus trabalhadores lhe entregam uma carta explicando que ele não era um criminoso, junto com um anel com uma citação do Talmude, “Aquele que salva uma vida salva o mundo inteiro“. Schindler fica tocado, mas, profundamente envergonhado, achando que poderia ter feito mais, como vender seu carro e seu broche nazista, para salvar outras pessoas. Chorando, ele deixa a fábrica, juntamente com sua esposa, durante a noite. Tantas vidas aquele homem salvou, mas ele sabia que poderia ter feito mais.
Fazendo uma analogia, o Mestre não deseja que você tenha um sentimento como este, quando estiver diante dele no dia da prestação de contas – “Eu poderia ter feito mais. Poderia não ter desperdiçado os dons e recursos preciosos que o Criador me confiou”.
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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meu desejo é fazer tudo aquilo que eu o Senhor desejar que eu faça.