As testemunhas eram falsas, o julgamento foi absurdamente ilegal e corrupto, e a sentença foi fatal. Mas, como o diabo provaria os crimes de Jesus? Toda sua trajetória estava ali exposta, com imagens em alta resolução: ele não havia cometido pecado algum durante toda a sua caminhada na Terra.
A postura que o Enganador mantinha até então, de alguém que falava em nome do povo, desmoronou. Ele estava agora despido, e sua mentira e perversão estavam à mostra. A justiça exigia legalidade, pois ele havia trapaceado acerca da morte de Cristo. A sua manobra foi esmagada pela reputação do ungido de Deus. A Palavra que se fez carne destroçou o opositor da humanidade. Jesus, o Cristo, derrotou o inimigo das nossas almas.
O diabo não conseguiu trazer provas para incriminar o Justo, mas Deus provou, por meio do sangue inocente, que seu filho era justo e não podia permanecer naquele lugar. O príncipe da potestade forjou um julgamento para condenar Jesus e Deus, seguidamente, fez um segundo julgamento – justo – com provas evidentes que incriminavam o diabo e seus anjos. Provas inquestionáveis que absolveram o Cristo e condenaram o pai da mentira de uma vez por todas.
Deus provou quem era o mentiroso e criminoso contra a humanidade e toda a criação divina, sendo exposto como homicida e corrupto. E isso não aconteceu sem que, também, a humanidade fosse entregue ao Pai, como compensação pela vergonha e infâmia a que Jesus foi submetido.
Sendo Jesus o Filho de Deus, onde estava o Pai, que não impediu tão grande injustiça contra seu filho?” Lembremos que havia acusações contra Cristo e que ele precisaria responder pelos seus atos. Essas acusações, se comprovadas, exigiriam a sua condenação. Por este motivo, Deus, sendo justo, não poderia impedir o julgamento para que os fatos fossem apurados e esclarecidos.
Se Jesus, de fato, havia cometido um crime, deveria pagar por ele! Deus esperou o suficiente para que as provas fossem irrefutavelmente apresentadas pelo diabo. No entanto, qual foi o crime cometido pelo “réu” em questão? Não havia prova alguma. Logo, o Pai exigiu que a justiça fosse feita. O Homicida não tinha como explicar a morte do Filho de Deus. Todos os meios utilizados para prendê-lo e matá-lo foram ilegais. E assim, o foi pego na sua própria armadilha.
Por séculos a fio, Satanás cometeu atrocidades contra os pecadores, levantando-se, inclusive, contra os patriarcas e os profetas do Senhor. Mas, desta vez, ele se deu mal ao investir contra o unigênito do Deus. Com certeza, ele não sabia com quem estava lidando.
Extraído do livro “CRÔNICAS DE DAVI NO REINO DO MESSIAS” | Manassés Guerra
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