“Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.” (Romanos 14.7).
Eu e você somos mordomos de dons e talentos, vocações e habilidades, potencial e riquezas divinas. A decisão de empreender aqui, sem no entanto produzir resultados que perdurem na eternidade, nos faz indiferentes ao verdadeiro significado da existência humana. E tal feito torna-se impossível se não experimentarmos, antes de tudo, a nova criação e a reconexão com os céus.
Jesus contou a parábola de um homem que falhou como mordomo do que o Senhor o confiou. Prosperou, adquiriu riquezas, mas se tornou irresponsável como administrador dos bens do Reino, potencializados em suas mãos. O homem rico, da estória de Jesus, passou a canalizar a multiplicação do seu potencial apenas para si mesmo, sem dar um sentido eterno ao seu empreendimento.
“E Jesus lhes contou ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. Então ele começou a pensar: ‘Que farei, pois não tenho onde armazenar a minha colheita?’ Até que disse: ‘Já sei! Destruirei os meus celeiros, construirei outros maiores e aí armazenarei todo o meu produto e todos os meus bens. Então direi à minha alma: Você tem em depósito muitos bens para muitos anos; descanse, coma, beba e aproveite a vida.’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Esta noite lhe pedirão a sua alma; e o que você tem preparado, para quem será?’ Assim é o que ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus.” (Lucas 12.16-21).
Aquele homem ficou rico ao negociar os recursos de Deus. Contudo, ele se tornou um mau administrador ao decidir que as riquezas do Criador serviriam unicamente para o seu desfrute. Nas palavras de Jesus, ele não se tornou rico para com Deus (v. 21). O rico insensato não enxergou a sua esfera de governo e domínio como sendo riqueza eterna e não entendeu que deveria aplicar o que havia produzido para ser recompensado na eternidade, com resultados muito além de si mesmo.
O potencial tão valioso que temos e seus resultados, não nos pertencem. Pertencem ao Criador e Pai. Todavia, o simples fato de você dar os seus bens ou explorar ao máximo as suas habilidades não o torna um bom administrador. O amor e a natureza do Pai, assim como a eternidade em seu coração, devem ser a sua motivação. Você pode ultrapassar os limites do presente, adentrando o futuro, como um fiel desenvolvedor tanto do potencial, como também e principalmente, do propósito.
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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