Liderança diz respeito a realização de algo. Porém, acredito que realizar algo está ligado ao que você tem de melhor para oferecer às pessoas. Ou seja, liderar é servir com o dom especial que você recebeu, da forma única que só você pode desenvolvê-lo. É o que podemos chamar de talento.
Quase todos já passamos pela experiência de estar em uma equipe na qual as pessoas receberam funções que não conseguiram desenvolver ou se adaptar. É evidente como, nessas situações, as pessoas perdem a disposição de trabalhar, porque sabem que poderiam ocupar uma posição melhor e, no entanto, suas habilidades estão sendo desperdiçadas.
Embora possamos influenciar as pessoas de diversas maneiras, a falta de foco em algo que nos traga satisfação e reconhecimento pode nos conduzir à mediocridade. Muitas vezes quem tenta ser bom em tudo é levado a ser reconhecidamente medíocre em quase tudo que faz.
John Maxwell diz: “As pessoas são mais produtivas e mais felizes quando seu trabalho tem a ver com seus dons fortes. Idealmente, os líderes deveriam sair de sua zona de conforto, mas permanecer em sua zona forte. Só porque você pode fazer algo não significa que deva fazê-lo”.
Quando se trata de liderança e trabalho em equipe, ter as pessoas certas nos lugares certos é essencial ao desenvolvimento. Como alguém já disse: “Você é mais valioso no lugar em que contribui mais”.
Acredito que cada ser humano nasceu para ser bom, na verdade excelente, em um dom específico. Produzir abaixo da sua capacidade latente é contrariar o seu potencial e renegar o seu dom original.
A vocação e a visão dão sentido ao dom e a vida do indivíduo que carrega o potencial e a missão. É isso, a meu ver, que faz de cada ser humano um líder, vocacionado para servir de maneira que a liderança de um complemente a liderança do outro.
Extraído do livro “LIDERAR É PRECISO” | Manassés Guerra
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