Uma das maiores tragédias que pode acontecer a uma pessoa, corporação ou nação, é a ruína. Trata-se de um acontecimento cruel, mas que não sobrevém por acaso. E não tem haver com a aparência que ostentamos, mas com o fundamento que verdadeiramente nos sustenta. Diz respeito ao que realmente rege as nossas decisões e conduta.
A notícia que chega é: “Estava tudo bem e, de repente…”. Conclusões do tipo: “Hoje é e… de repente, já não é”. Porém, esse “de repente”, não é tão de repente assim. Alguma coisa já sinalizava a ruína iminente…
Jesus fez um alerta a esse respeito, enquanto contava uma estória acerca de dois homens que construíram, cada um, a sua própria casa – uma sobre a areia e a outra sobre a rocha.
Construir a casa sobre um alicerce sólido parece óbvio? Então essa deveria ser a sensatez nas nossas ações. Nunca deveríamos acreditar na estabilidade de uma construção edificada sobre um alicerce duvidoso.
De fato, Jesus chamou de insensato – imprudente, irresponsável, delirante e néscio – o homem que construiu a sua casa sobre a areia. Acerca desta casa Jesus relatou: “Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda” (Mateus 7.27).
Queremos que a “nossa casa” mantenha-se firme e inabalável mesmo em meio às mais severas adversidades. Não é verdade? O segredo portanto está no fundamento – e que este fundamento seja primordialmente a Palavra de Deus e os seus princípios imutáveis.
Jesus afirmou categoricamente: “Quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.” (Mateus 7.24,25).
É certo que vêm as adversidades e os ventos impetuosos que açoitam a vida. Mas, a ruína não é mero resultado dos ventos e tempestades. É consequência sim, da instabilidade e debilidade diante do que se levanta para provar o caráter da nossa fundação.
Que toda conduta autossuficiente, egoísta e rebelde, e toda aparência vazia, despida da presença e da glória de Deus, ou a falta de fé, amor e perdão, jamais constitua o fundamento sobre o qual construímos a nossa vida e o nosso destino.
Manassés Guerra
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