A decisão em perseverar no plano original, não cedendo às propostas que sugerem autossuficiência e que anulam a conquista do verdadeiro território destinado ao homem, gera sofrimento. Mas um tipo de sofrimento que resulta em glória.
“Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1 Coríntios 9.25-27).
Quando você em tudo se domina, aprende a enxergar o sofrimento da renúncia e a perseverança com alegria, e não com pesar, mesmo em meio a dor. Isso porque passa a entender o que realmente tem valor. Os desejos impulsivos dão lugar à decisões lúcidas. E você inspira, nas pessoas à sua volta, paz e contentamento.
O alvo está posto e surgem as propostas que aparentemente são adequadas ao potencial e missão que temos. Propostas na forma de oportunidades que parecem ideais para comprovarmos as nossas habilidades e abreviarmos o tão sonhado sucesso. Mas que são armadilhas para nos tirar dos trilhos da eternidade. O homem, para se tornar pleno na ideia divina de imagem e semelhança do Pai, tem por meta pessoal ser tão responsável quanto livre, no que diz respeito à sua liberdade de escolha.
O mal surgiu em Lúcifer quando este usou a sua liberdade e inteligência para se rebelar, insurgindo-se contra a autoridade divina. O Criador ausentou-se da existência de Lúcifer, antes da concretização da escolha que ele fez, e assim nasceu o diabo, cheio de ódio contra o Criador e suas obras.
Deus, em sua soberania, retidão e justiça, jamais pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ou seja, cada um é responsável pela sua própria liberdade e pelas consequências de suas escolhas, optando em seguir o caminho mais longo do crescimento, maturidade e sucesso, ou o curto caminho da tentação, prazer imediato e ruína.
“Ninguém, ao ser tentado, diga: ‘Sou tentado por Deus.’ Porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tiago 1.13-15).
Extraído do livro “A VIDA NO SENTIDO DE CRISTO” | Manassés Guerra
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