“Porque um menino nos nasceu… E o Seu Nome será maravilhoso.” (Isaías 9.6).
O próprio Messias em si seria uma maravilha sobrenatural. A palavra hebraica, aqui, para maravilhoso, é “pele”, a qual é usada exclusivamente a respeito de Deus, e nunca a respeito de seres humanos ou de obras humanas. (Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD – pg 1006).
Isaías viu em Jesus atributos que, até então, eram apenas associados à pessoa de Deus ou ao Espírito de Deus. Ao se deparar com este ser humano que surge em sua visão profética, tudo que Isaías pôde dizer foi: M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Como vimos acima, esta palavra só era utilizada para descrever Deus. Portanto, Jesus traz à luz uma espécie de ser humano divino. O ser humano filho do Pai Maravilhoso.
Até então, durante toda a Antiga Aliança, se o Deus maravilhoso foi visto, foi apenas como Deus, à parte do ser humano. Um Deus maravilhoso e um ser humano pecaminoso. Porém, Isaías vê o Deus maravilhoso que Jesus, na terra, o chamaria de Pai. E vê o homem maravilhoso, a quem Deus o chamaria de filho.
A primeira característica vista por Isaías, revela a maravilha da natureza e do caráter de Deus no ser humano Jesus. O Deus que surpreende a mais ansiosa expectativa por afeto, cuidado, carinho, atenção e acima de tudo, amor. E mostra também o ser humano recriado, transformado, imagem e semelhança de Deus, inspirado pela sublime vida de Deus.
Jesus não trouxe os céus à terra somente para si, com o propósito de restringir o nosso acesso. Ele trouxe em si mesmo uma manifestação pessoal dos céus, para recolonizar a terra com o Reino de Deus. O Filho do homem, Jesus, entrelaça Deus e o ser humano, e torna o ser humano uma demonstração humana da divindade.
Em Cristo está a matéria-prima para a humanidade genuinamente imagem e semelhança de Deus. E isso Jesus demonstrou na sua conduta humanamente divina.
Inspirados por Jesus, a nossa incumbência como filhos de Deus é expressarmos por meio de virtudes de coração, um caráter humano maravilhoso. E também olharmos para o nosso próximo, enxergando e atraindo a maravilha divina que não pode jamais ser encoberta, mas revelada.
Extraído do livro “MARAVILHOSO” | Manassés Guerra
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